Tabela Fipe entenda como funciona

A Tabela Fipe é uma das referências-chave para quem deseja comprar ou vender um carro usado no Brasil. Ela é elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e fornece uma média de preços praticados no mercado de veículos usados em todo o país.

26/04/2023

A tabela Fipe é atualizada mensalmente e considera diversos fatores para estabelecer o valor de um veículo, como o ano de fabricação, modelo, marca, versão, quilometragem e estado de conservação. A partir dessas informações, é possível encontrar o preço médio de mercado do veículo, tanto para a compra quanto para a venda.

Para os compradores, a tabela Fipe é uma ferramenta importante para avaliar se o preço de um carro usado está dentro dos padrões de mercado. Isso permite evitar negociações desvantajosas e possíveis prejuízos financeiros.

Para os vendedores, a tabela Fipe serve como uma referência para estabelecer o valor de venda do veículo. Além disso, ela pode ajudar a valorizar o carro, caso esteja em bom estado de conservação e apresenta baixa quilometragem


Definição geral da tabela Fipe

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) é uma entidade de direito privado e sem fins lucrativos criada em 1973. Faz parte dos seus objetivos o apoio ao Departamento de Economia da Faculdade FEA-USP.

A Fipe estuda os fenômenos econômicos e sociais com base no instrumental teórico e metodológico da Economia, com o propósito de contribuir para o debate dos problemas econômicos e sociais do país.

Ela também é responsável por projetos e pesquisas em âmbito público e privado e realiza a capacitação de serviços especializados, ou seja, não diz respeito apenas ao comércio de veículos.

Onde e como usar essa tabela?
Você pode acessar a tabela no site da tabela Fipe, e consultar preços de carros, motos e caminhões.

Caso você tenha escolhido a opção carros, você deve selecionar o período de referência, marca, modelo e, por fim, ano do veículo.

No entanto, a tabela trata-se de um índice de mercado que pode conter problemas nos critérios adotados e zonas de atuação. Os preços fora de padrão mercadológico, a falta de disponibilidade da tabela em algumas regiões do Brasil e o custo elevado para estipular um preço mais detalhado podem impedir a precisão nos valores.


Depreciação como calcular

A depreciação de um veículo é calculada com base em vários fatores, incluindo o preço de compra, a idade do veículo e o número de quilômetros percorridos. Em geral, a depreciação é a diferença entre o valor de mercado atual do veículo e o seu custo original.

Existem várias maneiras de calcular a depreciação de um veículo. Uma das formas mais comuns é a "depreciação linear". Neste método, a depreciação é calculada dividindo-se o custo original do veículo pelo número de anos que se espera que ele dure. Por exemplo, se um carro custa R$50.000 sendo esperado durar 5 anos, a depreciação anual seria de R$10.000 (50.000/5).

Outro método comum de calcular a depreciação é a "depreciação acelerada". Este método assume que o valor do veículo diminui mais rapidamente nos primeiros anos de vida. Por exemplo, um carro pode perder 20% do seu valor no primeiro ano, 15% no segundo ano e 10% no terceiro ano, e assim por diante. Este método pode resultar em uma depreciação maior nos primeiros anos de vida do veículo, o que pode ser vantajoso para fins fiscais.

É importante notar que a depreciação é uma despesa não-caixa, significando não haver saída de dinheiro da empresa ou do proprietário do veículo. Em vez disso, a depreciação é usada para refletir a perda de valor do veículo ao longo do tempo e para fins contábeis e fiscais.

Relação de seguros com a tabela Fipe
A tabela Fipe é um fator muito importante para as seguradoras, pois o cálculo é feio da seguinte maneira: o valor pago da indenização é obtido pelo valor médio da tabela Fipe naquele mês, porém muitas pessoas acham que seria o valor máximo da tabela, porém isso não acontece. Lembrando que o valor ainda sofre a influência da desvalorização do veículo.

Assim como exemplo: um veículo de 80.000 conforme a fipe de junho foi roubado em setembro, porém no mês de setembro a fipe do mesmo estava em 73.000, o valor da indenização será o valor de setembro não de junho.
 
Quais modelos sofrem menos com a depreciação
Os carros importados são um exemplo de depreciação elevada e rápida. Já os nacionais, tendem a demorar mais para perderem seu valor. Isso é explicado pelo fato de que manter um importado costuma ser bem mais caro.

Os nacionais e populares que apresentam pouca quilometragem são os veículos que menos depreciam. Esses carros perdem, em média, de 20% a 30% do seu valor de compra em 2 anos. Já os importados, cerca de 50%.

No caso dos seminovos (carros rodados por, no máximo, 2 anos), a desvalorização pode ser menor do que o esperado se a quilometragem for baixa e o veículo apresentar boa conservação. Passados 2 anos, esses automóveis já começam a ser considerados usados, e isso faz com que desvalorizem na média de depreciação padrão.

Os SUVs e as caminhonetes, têm uma depreciação bem mais rápida do que os veículos normais graças às particularidades dessas categorias. Isto é: atendem a um público bem menor e mais específico, cerca de 10% dos consumidores.

Mas nem sempre o tempo pode desvalorizar o veículo, muitas pessoas erram em achar que veículos antigos tem uma depreciação elevada, apesar de esse pensamento não estar errado, pois isso só ocorre em carros mais específicos, como carros de colecionadores com placa preta em excelentes condições, às vezes podendo ter um valor acima do qual foi pago na época, qual foi comprado zero.

Fatores que possa aumentar o valor do seu veículo
Aqui vão algumas dicas para você que possa vender seu veículo com valores acima da tabela Fipe:

• A região onde seu automóvel foi usado também é um fator de grande influência na hora da desvalorização. Os carros vendidos nas capitais são mais valorizados em comparação aos vendidos no interior. Na capital de São Paulo, por exemplo, os veículos valem mais do que nas outras cidades do estado.

• Estado de conservação do veículo, se houve batidas e reparos, interior e exterior sem detalhes como arranhões e reparos.

• Preste atenção na cor do veículo. Carros na cor branca normalmente valem menos do que o valor pago quando eram zero. Isso porque há chances de que o veículo tenha sido usado como táxi, afinal, essa cor é comumente encontrada em carros que fazem esse tipo de trabalho. Como consequência, as concessionárias automaticamente desvalorizam a cor.
Isso contribui para que veículos do mesmo modelo e ano de fabricação apresentem valores diferentes de mercado em função de sua cor.

• Assim como manter a originalidade do veículo, muitas pessoas têm o costume de modificar, porém podem acabar depreciando o veículo, por isso veículos antigos como de placa preta tem seu valor elevado por não ter modificações.

-

Gostou?

Comente e compartilhe. Sua opinião é muito importante para nós.
Acesse nosso site e fique por dentro das novidades www.litoralcar.com.br

Compartilhe

Comentários

Notícias relacionadas

Últimas notícias